Quando o vento
Abriu de sobressalto
As cortinas da janelas
Como uma mulher
Desnuda ante a face
Do desejoso amante
Extraindo das formas
Expostas ao léu
Respostas...
Para todas as presunções
Cada qual, caída
Uma a uma
O sopro do vento...
A intuição incomunicável
Aos ouvidos alheios
Cheio de assombro
A voz destoante
Do incomunicável Todo!
fragmento inusitado
Na parte das formas triades
Questiona a Esfinge
A amada se levanta
Para cantar
A outrora canção perdida
As letras vivificantes
De toda poesia ou prosa
Das formas viventes
Ou algumas tontas
Pelas correntes arrastadas
Enlouquecidas, enganadas
Entretanto, mais que tanto
A trova relampeja
A corrente serpenteia
Na fulgaz sensação
Em plena apreensão
Instantânea da Verdade
Calo aqui, mais à frente
Um longo chão a percorrer...
òtima...sensacional...muito boa mesmo...uma das minhas preferidas escritas por você...
ResponderExcluir