terça-feira, 1 de setembro de 2009
Procura
A onda vai, volta
Não há resposta...
Lá, na profunda escuridão
Da famosa caverna de Platão
Onde os grilhões são presos
Medos, no fundo da caverna
Qual sombra movente...
Quem dera,
Ser um vidente,
Ou melhor, talvez, poeta?
Em verdade, nas profundas
Entranhas, ou entraves
Onde outrora esteve,
A fulgaz realodade.
Quisera saber, ou saberia?
Qual sombra era a minha...
Buscando as funduras
Da caverna vivente,
Em milênios, ou mais recente
Por hora, só procuras
Por nunca duvidar,
Ou ao menos, ainda escutar.
Preso em plena escuridão
Como já disseram
Na caverna enegrecida
A mesma de Platão
Movendo na sombra
Achado o grilhão
Revolvendo-me nas trevas
Encontrei Quimeras
Aquelas nascidas
De meu sangue, em vão...
Procuro no romper das sombras
O fogo, a tocha, a lanterna
Entre feras, trevas
Buscando, por fim ou não...
À Luz, nascente das trevas
O enigma de milênios, Eras..
Num ponto, o clarão:
" Quem fui, serei, quem sou!"
Resposta extrema
Há de ser procurada então!
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lindo meu grande poeta vc nasceu para escrever te amo muito
ResponderExcluirPor quantas Eras, a imensidão de uma caverna, que se equipara a mais simples ignorância, de viver na ganância do conhecer e não questionar, de que me vale uma vala que não me leva a nada,
ResponderExcluirvivamos o Amor, que em tempo de mudança nos traz a esperança que precisa o coração.