segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Passado
Nego-te!
Quantas vezes me chamas?
Nego-te!
Não preciso cair na lama!
Nego-te!
Uma vez mais!
Cria minha...
Infeliz sombra da Verdade!
Outrora conhecida,
Sem o ar da obscuridade!
Revolto em lama e trevas
Com a mão direita escrevo tua Sentença!
Nego-te! Nego-te! Nego-te!
Ainda que me queira mais...
Escrevo o não-sentido!
Calo me na presença do Caminho!
Da Verdade não comunicável!
Nego-te! Nego-te! Nego-te!
Nove vezes e te deixo para trás!
Quantas vezes me chamas?
Nego-te!
Não preciso cair na lama!
Nego-te!
Uma vez mais!
Cria minha...
Infeliz sombra da Verdade!
Outrora conhecida,
Sem o ar da obscuridade!
Revolto em lama e trevas
Com a mão direita escrevo tua Sentença!
Nego-te! Nego-te! Nego-te!
Ainda que me queira mais...
Escrevo o não-sentido!
Calo me na presença do Caminho!
Da Verdade não comunicável!
Nego-te! Nego-te! Nego-te!
Nove vezes e te deixo para trás!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Revelação
Quando o vento
Abriu de sobressalto
As cortinas da janelas
Como uma mulher
Desnuda ante a face
Do desejoso amante
Extraindo das formas
Expostas ao léu
Respostas...
Para todas as presunções
Cada qual, caída
Uma a uma
O sopro do vento...
A intuição incomunicável
Aos ouvidos alheios
Cheio de assombro
A voz destoante
Do incomunicável Todo!
fragmento inusitado
Na parte das formas triades
Questiona a Esfinge
A amada se levanta
Para cantar
A outrora canção perdida
As letras vivificantes
De toda poesia ou prosa
Das formas viventes
Ou algumas tontas
Pelas correntes arrastadas
Enlouquecidas, enganadas
Entretanto, mais que tanto
A trova relampeja
A corrente serpenteia
Na fulgaz sensação
Em plena apreensão
Instantânea da Verdade
Calo aqui, mais à frente
Um longo chão a percorrer...
Abriu de sobressalto
As cortinas da janelas
Como uma mulher
Desnuda ante a face
Do desejoso amante
Extraindo das formas
Expostas ao léu
Respostas...
Para todas as presunções
Cada qual, caída
Uma a uma
O sopro do vento...
A intuição incomunicável
Aos ouvidos alheios
Cheio de assombro
A voz destoante
Do incomunicável Todo!
fragmento inusitado
Na parte das formas triades
Questiona a Esfinge
A amada se levanta
Para cantar
A outrora canção perdida
As letras vivificantes
De toda poesia ou prosa
Das formas viventes
Ou algumas tontas
Pelas correntes arrastadas
Enlouquecidas, enganadas
Entretanto, mais que tanto
A trova relampeja
A corrente serpenteia
Na fulgaz sensação
Em plena apreensão
Instantânea da Verdade
Calo aqui, mais à frente
Um longo chão a percorrer...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Cristalina
Da tormentosa noite,
O romper da Aurora!
Buscada, sonhada,
Por mim, vil, agora.
Entre tantas falácias
Quimeras inimigas
Perseguindo a mim
Incauto gusano apenas
Me sufoco no lodo
Entre águas negras
Com a certeza de hoje
Caminhar na dura senda
Buscando águas limpas
Escorrendo pelas rochas
Cristalina fonte de vida
Para a primeva perseguida
Aquela ultima Beleza
A bela flor da consciência!
O romper da Aurora!
Buscada, sonhada,
Por mim, vil, agora.
Entre tantas falácias
Quimeras inimigas
Perseguindo a mim
Incauto gusano apenas
Me sufoco no lodo
Entre águas negras
Com a certeza de hoje
Caminhar na dura senda
Buscando águas limpas
Escorrendo pelas rochas
Cristalina fonte de vida
Para a primeva perseguida
Aquela ultima Beleza
A bela flor da consciência!
Vislumbre
No vespertino momento,
Alento, bálsamo
Fragância lápidada
Onde vais eterno
Momento; envolvente
Na crescente fluidez
Em saudade, és meu Rei...
O alento, buscado
Percorrendo, em verde
Jardim, onde faz florir
A Reminiscência fulgaz.
Percorrendo sentimentos
Me dás, a certeza
Do preciso, onde encontro
Com afinco, tudo.
No mais, ainda prossigo
Pois, algo deverás pequeno
Sou, no crescente fluxo
Da cristalina Alvorada
Da criação velozmente
Alada, no transcorrer
Das cintilantes estrelas
Vê-las, contemplá-las
posso agora, ainda que
Minh'alma, sonhe
Com altivez, se tornar
Talvez, um dia
Também dourada.
Alento, bálsamo
Fragância lápidada
Onde vais eterno
Momento; envolvente
Na crescente fluidez
Em saudade, és meu Rei...
O alento, buscado
Percorrendo, em verde
Jardim, onde faz florir
A Reminiscência fulgaz.
Percorrendo sentimentos
Me dás, a certeza
Do preciso, onde encontro
Com afinco, tudo.
No mais, ainda prossigo
Pois, algo deverás pequeno
Sou, no crescente fluxo
Da cristalina Alvorada
Da criação velozmente
Alada, no transcorrer
Das cintilantes estrelas
Vê-las, contemplá-las
posso agora, ainda que
Minh'alma, sonhe
Com altivez, se tornar
Talvez, um dia
Também dourada.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Procura
A onda vai, volta
Não há resposta...
Lá, na profunda escuridão
Da famosa caverna de Platão
Onde os grilhões são presos
Medos, no fundo da caverna
Qual sombra movente...
Quem dera,
Ser um vidente,
Ou melhor, talvez, poeta?
Em verdade, nas profundas
Entranhas, ou entraves
Onde outrora esteve,
A fulgaz realodade.
Quisera saber, ou saberia?
Qual sombra era a minha...
Buscando as funduras
Da caverna vivente,
Em milênios, ou mais recente
Por hora, só procuras
Por nunca duvidar,
Ou ao menos, ainda escutar.
Preso em plena escuridão
Como já disseram
Na caverna enegrecida
A mesma de Platão
Movendo na sombra
Achado o grilhão
Revolvendo-me nas trevas
Encontrei Quimeras
Aquelas nascidas
De meu sangue, em vão...
Procuro no romper das sombras
O fogo, a tocha, a lanterna
Entre feras, trevas
Buscando, por fim ou não...
À Luz, nascente das trevas
O enigma de milênios, Eras..
Num ponto, o clarão:
" Quem fui, serei, quem sou!"
Resposta extrema
Há de ser procurada então!
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