Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida…
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!…”
Florbela Espanca
quinta-feira, 23 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
À anistia
Embora haja traças em minhas vestes,
Houve tempos, onde a mão celeste,
pousou no pálido lamento!
Tormentosas noites, madrugadas,
premissas de uma Alvorada...
Por noites embriagadas, quisera alucinadas...
tempos...resquicios de falácias
Onde pousaram nas sombras,
Morada das quimeras embriagadas...
Amores, desamores, anti-amores...
Flores malvadas, murchas, desabrochadas
cores, dores...
talvez um pranto...
Milhares foram... eram...Alguns...
Outros tantos aprodecem...
No Averno ou à esperar Verão...
Uns brindam Agonia, outros a Vida
O Trem ainda corre...
O das Sete se aproxima...
A estação preferida
4 dias , 4 vidas
Uns brindam Agonia, outros à Vida
Alguns silenciarão....
Houve tempos, onde a mão celeste,
pousou no pálido lamento!
Tormentosas noites, madrugadas,
premissas de uma Alvorada...
Por noites embriagadas, quisera alucinadas...
tempos...resquicios de falácias
Onde pousaram nas sombras,
Morada das quimeras embriagadas...
Amores, desamores, anti-amores...
Flores malvadas, murchas, desabrochadas
cores, dores...
talvez um pranto...
Milhares foram... eram...Alguns...
Outros tantos aprodecem...
No Averno ou à esperar Verão...
Uns brindam Agonia, outros a Vida
O Trem ainda corre...
O das Sete se aproxima...
A estação preferida
4 dias , 4 vidas
Uns brindam Agonia, outros à Vida
Alguns silenciarão....
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Quando a noite bate no profundo do vale... As árvores se enfeitam com as lágrimas das estrelas, vivicando o hálito funesto, vapores... D'onde vem a suprema dita de viver? Mesmo em tantos baixos, ao fundo do último resquício de pó... Aonde esteve tanto tempo? Parado! Ao longo de tantos dias, sem saber o que virá... Um dia fazer, o milênio alvorecer...Danço, às vezes canto... Sigo, poeira no rosto, lama dos pés à face... A água, me dê um pouco deste cálice...
Aonde está?
"- O que procura?"
Onde vou, o caminho incerto, era...
Agora é iluminado, mas aonde esta a minha lanterna?
" Onde busca?"
Para todos os lados, onde caminho deparo com aquilo... Não sei ao certo... Como fazer aquilo ensinado, mas ainda não vivido...
Poucas palavras, para aquele que busca sentido, talvez mesmo ainda não sentindo nada... Preciso... Mesmo a dor sendo a fonte do batismo...
Aonde está?
"- O que procura?"
Onde vou, o caminho incerto, era...
Agora é iluminado, mas aonde esta a minha lanterna?
" Onde busca?"
Para todos os lados, onde caminho deparo com aquilo... Não sei ao certo... Como fazer aquilo ensinado, mas ainda não vivido...
Poucas palavras, para aquele que busca sentido, talvez mesmo ainda não sentindo nada... Preciso... Mesmo a dor sendo a fonte do batismo...
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