segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Inocente


Sinto como a cada instante
O caminho escolhido
Torna-me mais distante

Avante, um eterno caminhar
Não mais lamentar..
Os grilões desfaço

Todo falso
Removido
Ao infinito renascer

Sou um homem de vestes sujas
Buscando ser menino
Para outra vez voar...

Junta à minha Mãe
De cachos flamejantes
Me desfazendo, para realmente Ser

Sem medo, sem temor
Com Amor infinito
Trazido do interior do interior

E aos Doze Cristos polir e limpar
Minha Sorte, com Fortuna vou brindar
Esse desejoso Amante do Eterno Feminino

Que outra vez me fará menino
E com os carinhos de meu Pai
No Absoluto repousar...

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